Formado em administração de empresas na Fundação Getulio Vargas (FGV), Guilherme Barrucho, quando ainda cursava a graduação, pensava em trabalhar com investment banking. O mercado financeiro é um dos que mais atraem jovens como ele, que frequentem as melhores faculdades do país em cursos como administração, engenharia ou economia. O mercado de executive search, que recruta executivos para o alto escalão das empresas, é pouco comentado nesse meio – e por isso acaba se tornando pouco conhecido pelos estudantes.
A trajetória de Barrucho caminhou mesmo para o mercado financeiro – assim como a de muitos colegas da faculdade. Seu primeiro emprego foi no Bradesco, na área de corporate banking. “Entendi como funciona a dinâmica de uma empresa grande, e isso tem muitos aspectos positivos. Mas logo me senti em uma zona de conforto, e sentia que queria mais”, conta.
Como todo jovem de sua geração, Barrucho queria crescer e se desenvolver com rapidez. “Queria me tornar gerente logo, ter a minha carteira de clientes, e rebuscar a parte comercial.”
Mas, em uma grande empresa, o ritmo de crescimento pode ser um pouco diferente dessa expectativa.
Nesse meio tempo, Barrucho conheceu Roberto Borsic, um dos sócios da consultoria de recrutamento executivo UNI.CO. Com anos de experiência em executive search, Borsic fez um “pitch” certeiro, e mostrou ao recém-formado da FGV como ele poderia desenvolver suas habilidades e competências no mercado de recrutamento.
“O discurso do que o executive search proporciona a alguém em início de carreira me atraiu”, lembra Barrucho.
O mercado de executive search na prática
A carreira em uma consultoria de recrutamento tem um dinamismo difícil de se encontrar em outras áreas. “Toda vez que um research analyst pega um projeto, ele precisa se aprofundar no setor em que o cliente está inserido, entender a fundo a cultura da companhia, o perfil do executivo demandado. É algo que requer muita dedicação e pesquisa. Eu diria que é um MBA para quem quer desenvolver novos conhecimentos”, comenta Tomás Jafet, sócio-fundador da UNI.CO.
Por isso, trabalhar como research analyst em uma consultoria de recrutamento requer curiosidade de ir atrás do conhecimento.
Disposição de aprender e para trabalhar intensamente sobrava a Barrucho, e ele aceitou o convite da UNI.CO. Entrou como research analyst em março de 2021 e, desde então, passou por duas promoções. Hoje, aos 23 anos, é um senior research analyst.
O rápido avanço da carreira é mérito dele e de seu esforço, junto com a oportunidade de ter encontrado uma empresa adepta da meritocracia, que valoriza quem mostra resultados. “A meritocracia para nós é importante. Fazemos uma gestão transparente, mostramos onde a pessoa está e os próximos passos que ela precisa dar para chegar no próximo degrau”, explica Jafet. “O Guilherme é um exemplo desse reconhecimento, e a gente sente orgulho de saber que desenvolveu um talento como ele.”
Crescimento em dose dupla
O crescimento de Barrucho foi acompanhando o da UNI.CO, fundada em 2019 por Jafet e Felipe Avena. Quando Barrucho ingressou na consultoria, foi o quarto no time. Hoje são oito pessoas na equipe. “Mesmo com as adversidades do cenário nos últimos dois anos, em função da pandemia, a consultoria cresceu, dobrou de tamanho em 2021. Agora, sabemos que conseguimos não só reter os talentos, mas desenvolvê-los também.”
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