Cinco lições que aprendi com “12 Homens e uma Sentença”

Eu nunca escondi que sou um amante de cinema. E eu me sinto ainda mais feliz quando vejo algum filme que me faz ter reflexões sobre a vida – e, nesse caso, as reflexões foram sobre a minha vida profissional.

12 Homens e uma Sentença é um filme que fez eu me sentir exatamente assim. São 96 minutos que te ensinam muito – mesmo! – sobre liderança, tomada de decisão, análise comportamental, gerenciamento de equipe, enfim, todos aqueles valores fundamentais para um bom líder.

O filme narra a história do julgamento de um homem de 18 anos de origem pobre acusado de matar o próprio pai a facadas. A trama se desenrola em função do júri, o qual é formado por 12 pessoas, cada qual com sua história, que são responsáveis por determinar, através de uma decisão unânime, o destino do jovem.

A obra nos mostra um retrato fidedigno de como nós, em geral, tomamos decisões e como a influência externa impacta na nossa tomada de decisão. Mostra como o ser humano é intrinsecamente condicionado a agir em bando, tomando decisões em grupo, fato que é pontuado através da abordagem de todas as fases que levam um júri a uma tomada de decisão.

É um tesouro em forma de película e, na lista abaixo, pontuei cinco dos grandes aprendizados que podemos tirar dessa obra magnífica.

Tenha empatia

Um aspecto marcante do filme é que, durante todo o julgamento, a personagem de Henry Fonda busca sempre ver as coisas da perspectiva do acusado, que cresceu num bairro periférico, perigoso e violento, ao invés de fazer julgamentos preconceituosos e tomar decisões precipitadas. 

Essa é uma habilidade que todo líder deveria desenvolver e uma postura que todos deveriam adotar ao lidar com pessoas, tanto na vida, quanto nos negócios. Busque, como diz a expressão, calçar os sapatos do outro. Busque ver o mundo como o outro vê. Ter empatia te permite analisar todos os cenários com mais clareza e te leva a decisões cada vez mais assertivas.

Faça o que deve ser feito

Por vezes a vida te condiciona a fazer o que é fácil. Te condiciona a fazer o que é confortável. A decisão adversa, tomada pela personagem de Fonda, nos lembra que, na vida, devemos buscar fazer aquilo que é certo, e não aquilo que é fácil.

Por saber que todo o futuro do acusado seria afetado por sua decisão, ele busca seguir o caminho mais difícil – contrário à maioria dos jurados. Em vez de evitar longos debates, conversas e discussões, a personagem busca encarar e enfrentar tudo o que for necessário para que tomar a decisão mais assertiva – ou seja, para que se faça a coisa certa.

No mundo dos negócios, isso é particular e corriqueiramente verdade. Existem muitas formas de burlar aquilo que tem que ser feito. Existem muitos hacks. Mas, lembre-se: se o atalho funcionasse, se chamaria caminho. É essa a postura que devemos assumir – fazer aquilo que é certo, independentemente das dificuldades que isso possa trazer consigo.

Atente-se para a sua comunicação

Uma coisa que salta aos olhos ao longo do filme é que os jurados mais contundentes, que de fato puderam alterar o curso do julgamento, foram aqueles que, durante todo o tempo e em todas as oportunidades, mantiveram-se calmos e serenos. Todos aqueles que se alteraram e buscaram recursos de força para solidificar os seus argumentos perderam a razão – e, consequentemente, o poder de persuasão.

Nos negócios, a premissa é exatamente a mesma. Ser persuasivo não significa ser agressivo. Mantenha-se calmo. Mantenha-se sereno. Ouça mais do que fala. O tom de voz correto e a certeza da opinião é o que fortalece o seu argumento e aprimora a sua capacidade de persuasão.

Siga a razão e não o bando

No filme, ainda que estivesse contra todos os demais membros do júri, a personagem de Henry Fonda insiste em buscar a verdade, independentemente do que o bando está decidindo fazer.

No mundo dos negócios, é necessário ter coragem, personalidade e autenticidade para fazer o que você, racional e verdadeiramente, acredita que deve ser feito. É necessário lutar pelos seus ideais – mesmo que isso não signifique ir de encontro às decisões da maioria.

Tenha calma

Sim, eu sei que é importante tomar decisões rapidamente. Com o filme, entretanto, podemos perceber que a maioria dos jurados só queria finalizar o julgamento, independentemente do resultado – a maioria dos jurados só queria fazer o que era fácil.

No mundo dos negócios, a postura do personagem de Henry Fonda nos ensina muito – dediquem-se ao pensamento. Se uma decisão é importante, seja pra você, seja pra outrem, trate-a com a devida importância. Considere todos os cenários. Tenha calma. Tenha paciência. Faça aquilo que deve ser feito. No filme, o que estava em jogo era o destino de um jovem periférico – na sua família, o que está em jogo é o seu futuro e o futuro daqueles que você ama.

É como diz o ditado: a vida imita a arte. 12 Homens e uma Sentença é um filme incrível, que, por mais distante que possa ser da nossa realidade, nos traz lições valorosas de conduta para a vida e para os negócios. Se você está em posição de liderança, essa obra dos anos 50 é magnífica e tem muito pra te ensinar. Se você não a conhece, é melhor adicioná-la à sua lista.

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